Após meses de investigação, a Comissão da União Europeia concluiu, de forma preliminar, que a cadeia de produção chinesa ligada aos carros elétricos se beneficia de subsídios governamentais injustos, que geram uma ameaça para a indústria europeia de veículos. A Comissão encaminhou o estudo e suas conclusões para o governo chinês, com o objetivo de discutir e resolver esse tema sob as normas da Organização Mundial de Comércio. Ao mesmo tempo, a Comissão adiantou a imposição de medidas compensatórias, caso um acordo não seja concluído até 4 de julho deste ano.
A ACEA, Associação Europeia dos Fabricantes de Veículos, repercutiu a notícia reafirmando sua posição de que o comércio livre e justo é essencial para a criação de uma indústria automóvel europeia globalmente competitiva, enquanto a concorrência saudável impulsiona a inovação e a escolha para os consumidores.
“O que o setor automóvel europeu precisa acima de tudo para ser globalmente competitivo é uma estratégia industrial robusta para a eletromobilidade”, afirmou a Diretora Geral da ACEA, Sigrid de Vries.
“Isto significa garantir o acesso a materiais críticos e energia acessível, um quadro regulamentar coerente, infraestrutura suficiente de carregamento e reabastecimento de hidrogénio, além de incentivos de mercado e muito mais.”
A investigação continuará ao longo dos próximos meses até que a Comissão decida se propõe medidas definitivas. Os Estados-Membros votarão então essa proposta.
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