Uma Baja Portalegre para a história. Miguel Barbosa e Paulo Fiuza, em Taurus T3 Max, venceram a corrida organizada pelo ACP. Um triunfo histórico de uma viatura da nova classe Challenger (T3) em provas do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno AMI48 e que vem comprovar a competitividade que estas viaturas vinham a demonstrar nas mais recentes provas. João Ramos, um dos candidatos ao título no arranque para esta prova, desistiu logo no prólogo, João Dias acabaria por desistir no derradeiro setor seletivo e João Ferreira, que somou diversos problemas, terminaria em quinto lugar, ficando agora a apenas 10 pontos da reconquista do título de Campeão Nacional que irá discutir, com João Dias, na Baja TT Oeste de Portugal.
O vencedor da prova não escondeu a emoção logo após o final da corrida. “Uma prova dura como sempre. Portalegre sempre especial, com muito público a apoiar os pilotos ao longo de todo o percurso. Esta era uma vitória muito desejada, já há alguns anos. Ontem tivemos alguns problemas mecânicos que resolvemos para hoje. Estou muito satisfeito e parabéns à organização que voltou a preparar a melhor prova do campeonato e parabéns a todos os pilotos que fizeram desta uma festa bonita. Cá estaremos para o ano novamente!”, destacou Miguel Barbosa, que triunfou na Baja Portalegre pela quarta vez na carreira (2002, 2003, 2007 e 2024), igualando os triunfos alcançados por Ricardo Porém na mítica prova.
Gonçalo Guerreiro – José Sá Pires (Polaris) foram segundos à Geral, triunfando na classe T4, com Paulo Rodrigues/José Sebastian Cesana (Can Am) a terminarem no lugar mais baixo do pódio. Ainda na classe T4, João Monteiro sagrou-se Campeão Nacional. Em T2, Eduardo Rodrigues – António Nunes foram os mais rápidos, enquanto que na classe T8 Alexandre Mota-Joaquim Serrão levaram a melhor. Em T9, o triunfo ficou para a dupla Sérgio Mourato-José Pereira.
A derradeira ronda do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno AMI48 é a Baja TT Oeste de Portugal, que se realiza entre os dias 8 e 10 de Novembro, na região de Torres Vedras.
Comments