Após 12 anos realizando testes aos principais lançamentos do mercado brasileiro, totalizando mais de 600 automóveis avaliados e mais de meio milhão de quilômetros percorridos pelos lugares mais fantásticos do Brasil, iniciamos agora uma nova fase da Revista Publiracing. A partir deste teste, nossos leitores vão poder confrontar mais uma opinião sobre os produtos lançados em Portugal. Através de nossa experiência, vamos transmitir para vocês em textos de leitura simples, nossas percepções sobre cada automóvel que visita nossa redação, reiterando sempre que cada produto é avaliado com a consciência clara do segmento a que se destina e, naturalmente, das expectativas que o seu eventual comprador terá em sua rotina com o veículo, e ainda, de acordo com o conceito para o qual o carro foi desenvolvido.
Além da leitura como fonte de informação para ajudar na decisão de compra (ou não), nossos textos podem servir também como conteúdo para satisfazer o interesse de um povo tão apaixonado por carros como o português, que gosta de ler e confrontar a opinião de diversos especialistas para assim poder ter um leque mais amplo de informações sobre determinado veículo, suas características, ou saber mais sobre tecnologias que ele carrega.
Mas ainda antes de detalharmos nossa experiência ao volante do Polestar 2 Dual Motor Long Range, queremos agradecer, desde já, a vossa leitura e a partilha da matéria com conhecidos, amigos e familiares, deixando o espaço de comentários à disposição para interagirem conosco através da vossa opinião sobre o modelo testado e sobre o nosso conteúdo. Outro convite é para que se inscrevam em nosso canal de vídeo no youtube, além de sugerir que sigam as nossas redes sociais no Facebook, Instagram e X onde, nos dias de contacto com os produtos, sempre antecipamos um pouco das nossas percepções sobre os veículos e suas características, através de um olhar menos detalhado, mas muito mais próximo da “vida real” e sua rotina, contando para isso com a preciosa ajuda da esposa, Keller Carvalho, editora de Lazer e Turismo em nossos portais de notícias www.revistapubliracing.com.br e www.publiracing.pt, bem como da minha filha, Bianca Semedo, na fase final de sua formação superior em Jornalismo e Comunicação e que além de muitas qualidades na “arte” de comunicar, é uma apaixonada por fotografia, o que fica evidente quando observamos os registros fotográficos dos veículos que testamos.
Feitas estas considerações iniciais, vamos ao que interessa, o totalmente elétrico Polestar 2 Dual Motor Long Range.
A versão que a marca gentilmente disponibilizou para teste é a topo de gama da linha Polestar 2, na versão com dois motores e tração integral a com a bateria de maior capacidade, conjunto ao qual foi adicionado o Performance Pack, o que transformou o carro sueco num surpreendente desportivo.
Postura discreta, mas robusta!
De silhueta do tipo fastback, esteticamente o design do Polestar 2 nos remete imediatamente para a Volvo Cars. Nos faróis dianteiros não falta nem o tradicional “martelo de Thor”, ficando assim evidentes as origens no design do modelo, que foi desenvolvido na plataforma CMA (Compact Modular Architecture) – do grupo Geely, que é hoje o principal acionista da Polestar, e utilizada também pela sua “irmã” de casa no grupo, a Volvo Cars em modelos como o XC40, por exemplo.
Em nossa observação externa, é notória a linha de cintura alta com proporções generosas, especialmente na traseira, entregando como resultado final um veículo que apresenta-se com uma postura robusta.
Esta sensação é, naturalmente ampliada, pelas jantes de liga leve forjadas de 20", e onde são montados pneus de medida 245/40R20, idênticos nas quatro rodas.
Ainda falando das rodas do Polestar 2 nesta opção topo de gama, fica evidente a exclusividade da versão através do sistema de travões Brembo com pinças pintadas em dourado e discos de alumínio ventilados na frente, itens técnicos que fazem parte do Performance Pack.
O destaque dado aos travões antecipa a capacidade necessária para travar um veículo que vai dos 0 aos 100 km/h em apenas de 4,2s e que pesa pouco menos de 2 200 kg, mais precisamente, 2 180 kg, lembrando que a massa deste automóvel chega a ser superior à de algumas pick-ups de cabine dupla.
Traduzindo em números, as principais dimensões de nossa proposta são: 2735 (mm) de distância entre eixos, 4606 de comprimento, 1479 de altura nas versões “normais”, mas ligeiramente mais baixo (1473) nesta nossa versão com o Pack Performance, e 1985 mm de largura com os retrovisores abertos.
O design foi trabalhado com linhas retas continuas sem peças de ângulos curvos muito acentuados, sendo a carroceria delineada com elegantes nervuras no capot e na cintura lateral, entregando, como descrito, um design sóbrio, mas imponente.
Destaque ainda para a área inferior das portas dianteiras onde a Polestar decidiu colocar visível a capacidade da bateria e a potência do motor elétrico da versão, em nossa proposta, é indicado “82 kWh / 350 kW”
Continuando a nossa observação externa, referência para os grupos óticos dianteiro e traseiro que são Full Led, com luz de condução diurna e na traseira uma linha contínua que envolve praticamente toda a largura do porta-malas e contornando o que seria o formato das luzes traseiras, iluminação realizada através de 288 LEDs que se adaptam ao momento de luminosidade do dia, diminuindo a intensidade à noite, para assim poupar energia, e aumentando durante o dia para uma maior visibilidade do veículo, ampliando, naturalmente, o nível de segurança.
Ainda como vem acontecendo com todos os veículos elétricos, a grelha dianteira é substituída por um painel aplicado na área que seria utilizada para entrada de ar, melhorando com isso a aerodinâmica do veículo.
Finalizando, nossa equipa foi praticamente unanime em referir que a Polestar só não acertou ao colocar o logo da marca com a mesma cor da carroceria, o que praticamente oculta a importante identificação. Em nossa opinião, um contraste que torne mais visível o logo, ou ainda, como solução ideal, a iluminação do mesmo, pode ser uma receita de fácil aplicação, e que deixará muito mais visível a identificação pela qual as marcas e seus departamentos de marketing gastam centenas de horas (e muitos milhares de euros) para desenvolver.
Interior luxuoso, moderno e tecnológico
O interior prolonga o que observamos no exterior, soluções sóbrias, com um posicionamento tradicional dos principais comandos, incorporando a digitalização de forma muito harmoniosa e elegante.
O nível de conforto é muito elevado, afinal, falamos de um veículo que tem preço de referência em torno dos 66,900 € mais o valor do Pack Plus, mas que entrega o que de melhor se encontra nos atuais padrões de veículos neste segmento. Talvez a única exceção seja o ajuste da coluna de direção que é manual e não elétrico, como muitos outros produtos do mercado.
Mas tudo no Polestar 2 está muito bem posicionado, de forma atraente e moderna, nos remetendo muitas vezes para o universo Volvo Cars, mas com detalhes de originalidade que também nos alertam que estamos a falar de uma marca que vem rompendo esse cordão umbilical com a sua origem.
Como dissemos, não falta praticamente nada, até porque nossa unidade vinha com o Pack Plus que adiciona “detalhes” que levam o Polestar 2 para um nível muito elevado. Como principais referências destacamos a iluminação interior, o teto panorâmico integral, com o símbolo da marca projetado, o sistema de áudio Harman Kardon, bancos totalmente elétricos com apoio lombar quadridirecional, e com extensão mecânica do assento, além rede de arrumação nos encostos dos bancos dianteiros. Hardware Digital Key para ligação com a aplicação Polestar, onde podemos trancar, destrancar e ligar o veículo quando é detetado um smartphone autorizado, volante e bancos (todos) aquecidos, porta do compartimento da bagagem acionada eletricamente com sensor de pé, além de uma interessante solução técnica que utiliza uma bomba de calor que serve para complementar o sistema de climatização, usando o calor excedente da linha motriz e do ar ambiente para controlar a temperatura e aumentar a autonomia do veículo.
Ainda olhando para o interior, naturalmente os cintos de segurança são destaque ao se apresentarem na cor dourada, harmonizando com o tom das pinças dos travões, e servindo como uma espécie de assinatura que mostra a exclusividade da versão.
No console central, destaque para o ecrã de 11,2 polegadas com Android Automotive OS, preciso na navegação, de fácil interpretação e com informações preciosas como a localização dos radares, que proliferam em nossas ruas e estradas, e que facilmente surpreendem até condutores como nós, cuidadosos e tradicionais cumpridores das regras de trânsito. Realmente a localização inusitada de muitos destes radares nos levam a ser facilmente surpreendidos em “pegadinhas” que só mesmo um bom “navegador” como o do Polestar para nos avisar com antecedência da existência dessa inescrupulosa ferramenta de angariar dinheiro.
Posto este pequeno desabafo, continuamos a falar do elegante interior do nosso Polestar 2. Voltando no ecrã central de 11,2 polegadas de LCD onde podemos configurar praticamente todo o veículo, ela está no centro das atenções e muito bem posicionada, de fácil acesso tanto para configurações como para visualização, ela funciona como porta de entrada para um veículo digital na medida certa. Nesta versão topo de gama e com o pacote Pack Plus o ambiente a bordo fica ainda mais fantástico através do já referido e exclusivo sistema de áudio Harman Kardon Premium Sound com um amplificador de 600 watts e com o som distribuído através de 13 altifalantes incluindo um subwoofer com ventilação a ar.
Esta qualidade do sistema de infotainment foi explorada também quando no momento da recarga, pudemos ficar observando vídeos no youtube, nos deleitando com a qualidade do áudio e aproveitando o tempo necessário para a carga do veículo como um ótimo momento para estar junto em família.
A área entre os bancos dianteiros é de largura (e altura) expressiva o que transmite uma sensação de amplitude interna tendo um acabamento em preto brilhante que é sinónimo de sofisticação.
Neste espaço fica a tradicional alavanca onde selecionamos os comandos R-N-D e que tem no Polestar 2 (nesta versão) o diferencial de expor o logo da marca iluminado. Como já referido, a outra área onde o logo da marca fica visível é no teto panorâmico integral, que tem o símbolo Polestar projetado no vidro de forma elegante e muito atraente, especialmente na observação noturna. Aliás, toda a iluminação do habitáculo foi trabalhada para ser eficaz, ao mostrar onde estão os principais comandos e espaços, mas sem exageros e de forma equilibrada!
Ainda no encosto de braço dianteiro temos mais áreas para objetos e espaço para carregamento de dispositivos sem fios de 15 W na frente, bem como quatro conectores USB-C (2 à frente, 2 atrás). Detalhe para o fato da tomada 12V apenas estar disponível no porta-malas.
Atrás do volante, o ecrã exclusivo para o condutor de 12,3 polegadas em LCD, o tradicional painel de instrumentos permite várias configurações e entrega um nível de informação muito amplo e de fácil leitura, tudo de forma bem agradável e dinâmica.
Destaque, mais uma vez, para o equilíbrio que o Polestar aplica entre o moderno, com um design muito atual na área das portas ou painel frontal, mas recorrendo a uma interpretação mais tradicional do tablier na área atrás do volante, onde fica toda a informação destinada exclusivamente ao condutor, e com todo o painel de instrumentos a ser apresentado dentro do tradicional “túnel”.
Palavra final para o espaço. Na frente, condutor e passageiro viajam com amplo espaço, embora a mencionada ilha central entre os bancos, de grandes dimensões, e em posição elevada, condicione um pouco o movimento de pernas e joelhos. É claro que isso é muito mais uma característica do modelo, e do caminho que os engenheiros escolheram para o design do interior.
Os passageiros atrás podem ser três, mas para uma viagem em total conforto e com amplo espaço, o correto é que apenas duas pessoas ocupem a segunda fila, até porque o Polestar 2 entrega a tradicional mesa porta-copos na posição central. Já quando falamos de espaço para bagagem eles são vários, incluindo, um porta-malas convencional com uma capacidade de 405 litros, que pode ser ampliada até aos 1095 litros com o rebatimento dos assentos traseiros. Sem o motor a combustão ocupando espaço na frente, por baixo do capot é também disponibilizada mais uma área para transporte com uma capacidade de 41 litros.
Resumindo, o Polestar 2 entrega um interior onde o isolamento acústico em relação aos sons externos é praticamente total, e que mistura com muita inteligência o design moderno com traços mais tradicionais, o que permite que clientes mais conservadores possam dar um passo para a eletrificação sem mudanças muito expressivas em relação ao que conheciam até aqui de um habitáculo. Obviamente que a qualidade do acabamento, integração das peças e qualidade dos materiais utilizados segue um padrão bastante elevado, entregando sofisticação e conforto.
Dinâmica de carro esportivo
Com ajuste do banco de forma elétrica e do volante (manual), rapidamente encontramos uma correta posição para nos sentirmos confortáveis ao volante do nosso Polestar 2. Aqui ressalva para o facto da posição de condução ser elevada, e mesmo nós, de estatura média, ficarmos com a cabeça muito próximo do tejadilho. Sem o habitual botão Start/Stop apenas um toque no acelerador é suficiente para iniciarmos o movimento escolhido, D ou R. A escolha é feita pressionando o pedal do travão e selecionando manualmente a opção desejada, ficando assim tudo muito mais prático e rápido. O Polestar também se torna prático ao não ser necessário (por isso está ausente) o botão P do travão de estacionamento electrónico, já que o carro sueco coloca automaticamente o carro no modo P quando pressionamos o travão e o veículo está totalmente imobilizado.
Outra ausência notada é a habitual opção por modos de condução, sendo apenas possível escolher um dos três níveis de dureza da direção. A ausência dos modos de condução é facilmente compreendida, já que o veículo tem uma grande versatilidade em termos de desempenho, sensível e suave numa rotina diária, ou brusco e arrebatador quando exigido desempenho em estrada, tudo depende da intensidade com que pressionamos o pedal do acelerador.
O que pode ser também regulado é a intensidade da travagem, utilizando apenas o pedal direito, o chamado, One Pedal Drive. Ele pode ser selecionado como “Desligado” quando a velocidade vai ser constante durante algum tempo, como autoestradas, por exemplo, não sendo neste caso aplicada qualquer força de travagem ao tirar o pé do acelerador, podemos optar pelo nível “Baixo”, ou ainda o nível Standard, com elevada força de travagem, permitindo mais regeneração de energia e ao mesmo tempo uma condução muito eficaz com apenas o pedal do acelerador. O sistema de travagem regenerativo no Polestar 2 vem com discos ventilados de alumínio, 345x30 mm (dianteira) e 340x20 mm (traseira), com 2 pistões, mas sendo o destaque as pinças de travão dianteiras fixas Brembo com quatro pistões, em alumínio, na cor Swedish Gold (dourado) em nossa versão.
Destaque ainda mais que merecido para a suspensão, que é do tipo McPherson (frente), Multi-link (traseira), permitindo um ótimo trabalho da engenharia da marca para configurar um veículo de posicionamento firme, postura necessária para um desportivo, juntamente com o ótimo trabalho de afinação do chassis monobloco, lembrando que esta versão vem com chassis de alto desempenho Polestar Engineered. A electrónica controla todos os excessos, e mesmo quando em determinadas situações a aceleração é tão forte, que o carro parece perder a aderência, mesmo apesar da tração integral, instantaneamente toda a inteligência e tecnologia do veículo interpreta as reações dinâmicas, ajudando nas correções necessárias, e deixando sempre o condutor muito confiante com os movimentos previsíveis do Polestar 2.
Antecipadamente sabíamos que esta versão Dual Motor, Long Range com o Performance Pack tinha tudo para surpreender, bastou olhar para a ficha técnica antes de ir para a estrada. Mas a dinâmica do modelo acabou por surpreender, e muito. Uma capacidade de aceleração incrível já que não são muitos os modelos que conseguem sair da imobilidade para os 100 km/h em apenas 4,2s entregando um binário de tirar o folego (740 Nm), imediato e pleno. Um desempenho de verdadeiro desportivo, de colar as costas no banco. Após as primeiras emoções somos levados a refletir o quanto determinados produtos “escondem” numa postura mais discreta uma incrível capacidade. Tecnicamente esta versão de tração integral está equipada com dois motores elétricos – um em cada eixo – que desenvolvem uma potência combinada de 476 cv (350 kW). Os motores elétricos são alimentados por uma bateria de 82 kWh, que permite uma autonomia em torno de 500 km.
Aqui cabe uma justa referência para a correta interpretação - e previsão - de consumo quando selecionamos um caminho a ser percorrido. Mesmo sabendo que a autonomia de um automóvel, e nos elétricos não é diferente, tem muito a ver com o tipo de condução que desenvolvemos, no Polestar, a autonomia prevista na chegada ao destino se mostra até conservadora na grande maioria das viagens, obviamente, se conduzirmos dentro dos limites permitidos por lei e nunca excedermos os 120 km/h em autoestrada. Em nosso percurso misto com cerca de 900 km, a média foi de 19,5 kwh, o que podemos considerar bem positivo já que por vezes, em estradas mais sinuosas ou em situações como ultrapassagens, se tornou irresistível a tentação de aproveitar toda a capacidade de aceleração da versão testada, lembrando que falamos de um automóvel com mais de 2 mil kg.
E já que falamos em consumo de energia, momento oportuno para falar de carga na bateria. Para recuperar a capacidade total da bateria, o Polestar 2 permite carregar dos 10% aos 80% em 28 minutos em pontos de recarga rápida de corrente continua (CC) de até 205 kW. Já se optarmos por carregar a bateria em tomadas em casa ou no trabalho, de corrente alternada (CA) e até 11 kW a bateria demora entre 7 a 8 horas para ficar totalmente carregada.
Conclusão do editor
O Polestar 2 nesta versão Dual Motor Long Range é, sem dúvida, um veículo surpreendente. Sua postura mais discreta, começa a chamar a atenção pelas lindíssimas rodas e seus travões (pinças) dourados em destaque, harmonizando com os cintos de segurança na mesma cor e que, naturalmente, se destacam no habitáculo.
Se no interior a habitual qualidade no acabamento e dos materiais utilizados, junto com o bom nível tecnológico e de conforto em geral, já eram esperados, o desempenho fulgurante em estrada foi, esse sim, muito surpreendente. Rápido, preciso e ágil, o Polestar 2 deixou de ser apenas uma moderna e confortável berlina elétrica para a família, para se transformar num apaixonante desportivo daqueles que dá vontade de não parar de conduzir, tal a diversão que ele permite. Um carro que equilibra muito o preço com tudo o que entrega, sendo, sem dúvida, uma das melhores relações preço/qualidade em seu segmento. Atualmente uma unidade idêntica à testada por nós tem preço de referência no site da marca de 66,900 € aos quais adicionamos cerca de 4,500 € do Pack Plus, com o imprescindível teto panorâmico integral com o símbolo Polestar projetado, o sistema de áudio Harman Kardon, além de todos os detalhes descritos e que são fundamentais para que o veredito desta versão seja tão positivo no final do nosso teste.
Um veículo que também nos transporta para outro patamar em relação ao receito da carga de bateria e seu consumo. Muito fiel em relação à previsão do quanto gastamos nos destinos escolhidos, o Polestar 2 Dual Motor Long Range é o exemplo claro que já é possível uma rotina totalmente elétrica, não só em deslocamentos urbanos, mas também com viagens longas onde dificilmente (em Portugal) se superam os 400 km e onde ainda assim chegamos com um boa reserva de energia.
Fotos: Bianca Semedo (Exterior) e Polestar (Interior)
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